Joaquim; Marcos; Lázaro; Téo; Fabrício; Leonardo; Lucas.
Havia centenas e milhares, mas meu coração quis ceder ao Mateus que, além de Mateus vinha acompanhado do composto Gabriel. Só podia ser brincadeira.
Será que eu estava ficando doida? Era enrascada na certa. Mas eu tinha que me dar essa chance de amar mais uma vez.
Queria dizer-lhes o quão ele era lindo. Será mesmo que eu estava em minha sã consciência?
Cabelos mel e quase loiros faziam uma curva no alto da cabeça e dançavam conforme o vento.
Aquelas pernas de alicate que conhecemos bem.
Não sei se era loucura, mas, tudo nele era totalmente diferente de qualquer outro. Até mesmo do Guilherme ou do Luís.
O Marcelo era lindo, mas o sorriso dele não transmitia nada da paz que o Mateus trouxera. Jesus! Eu estava apaixonada.
Idade de ser livre e focar em coisas mais retas, me via pensando em um amor de escola que poderia me decepcionar em instantes.
Consequências da minha cegueira chegariam em breve.
Não me culpo muito por ter esperado muito, mas sim, por ter feito de menos.
Eu tinha tudo e acabei transformando em quase nada. Para ser mais concreta, fiz tornar-se nada.
Acabou e nem notei.
Não haviam mais os abraços e consolos de uma manhã fria. Os beijos nem existiam mais.
Onde eu teria errado?
O Iago pedira desculpas; o Pedro teria voltado atrás. Mas o Mateus... Ele só marcou e simplesmente foi.
Obrigada mesmo assim.
quando fico triste eu não choro, eu derramo. quando fico feliz eu não sorrio, eu brilho. quando fico com raiva eu não grito, eu ardo. a vantagem de sentir os extremos é que quando eu amo, eu dou asas. a intensidade me consome (um dia me perguntaram quem eu sou. “isso é complexo”, respondi. eu posso ser várias coisas, e posso ser ninguém, depende da pessoa. o correto seria, o que você consegue conquistar de mim?)
Tiago
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Amor
Me chamo Vitória Dantas, tenho 18 anos, e sou estudante de Jornalismo. Navegando em devaneios da escrita, vou transmitindo em palavras o que atitudes não conseguem decifrar.
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